Nao me perguntes pela minha voz

Nem perguntes onde estou ...

Esta gruta é so minha

 

Ontem, matei um exército de profetas

Hoje, tenho medo de ti mulher

 

Nao olhes nos meus ohos, pois escondem tesouros

Nao bebas deles, pois não tem mais cor.

 

Nao me perguntes pelo meu cheiro pois o aroma era suave,

Este aroma subia tao alto, que que entrava nas naridas do criador.

Não toques na minha pele pois escondem as feridas de um lutador

 

Nao perguntes se voltarei, pois o futuro nao é meu

Nao perguntes pelo meu coracao,  pois foi alguem que me deu

 

Nao desenhes em mim o sonho

Nem me leves ao teu jardim

Deixa-me com as minha pergundas

Deixa-me ficar assim.

 

O som que sai dos meus labios

Resoam no trono do Rei

Me enclino perante Ele e digo:

Nao me perguntes, pois sabes onde andei

 

Autoria: PR

publicado por ultimodosprofetas às 06:48