Meus limites

12.07.10

 

Percorro os meus limites.

Aiii se não os tivesse onde estarias tu....E grito bem forte ás estacas, SE ESTENDAM mas elas permanecem no mesmo lugar...elas me dizem que  o meu domínio é até ali e não posso passá-lo.. Ai se nao tivesse limites o que faria.....

levava-te ao fim do mundo, cobria-te de joias, te colocava no trono e te dizia és minha princesa... mas  a minha tenda esta firme e me faz sentir o calor do teu afago...

De dentro da minha tenda vejo o horizonte e contemplo até onde minhas estacas estao plantadas e digo para mim: queria mais…e penso em sair

mas e se o ladrão vem?... e se nao estou aqui?….. em vão construí... esse ladrão me diz: vim para roubar, matar e destruir .... mas dentro de mim uma voz mais forte que ressoa bem alto: EU VIM PARA DAR VIDA E VIDA EM ABUNDÂNCIA...PERMANECE NOS TEU LIMITES E GUARDA  A TUA TENDA COM TUAS ESTACAS BEM FIRMES...SE FORTE E CORAJOSO.....

Digo a essa voz: Estou sem palavras... levanta a minha cabeça de novo, coloca-me no centro da roda, no eixo, como pilar para nao cair nem se abalar... leva-me a viver os teus limites e nao olhar fora dos meus..

Teus limites sao doces mas os meus sao amargos e deixam um gosto de tristesa.

 

Escuta a voz deste teu novo salmista e leva-me aos TEUS limites

 

Autoria: PR

publicado por ultimodosprofetas às 07:05

Teus Dedos

09.07.10

 

 

Palavras e mais palavras

Setas e mais setas  que ferem o meu coracao e me deixam ferido no campo

 

Não eras tu David? Não vences-te tu Golias?

 

Saiem dos teus dedos as setas que me matam

Em cada dedo tentação e veneno

Esse veneno entra no sangue e contamina o meu rio

A fonte jorra sua vida mas se contamina no caminho.

 

Teus dedos me levam a razão e me mostram o peso da luxúria

Tuas palavras  crussificam publicamente o meu erro

As setas que saim de ti fazem o meu chão tremer e o meu céu se fechar

 

Os raios de sol tentam entrar mas espero somente a chuva.

O meu único clamor hoje é: livra-me da chuva

Não sei quanto tempo vai demorar mas clamo; Livra-me e leva-me ao refúgio.

 

Nao mereço, eu sei, mas tira de mim o veneno destas setas

E leva aqueles dedos, a palavras de vida.

Que nao parem de escrever

Que escrevam o destino para uma vida nova

 

 

Autoria: PR

publicado por ultimodosprofetas às 12:59

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